Comecei então a diversificar a carteira. Além do EURO11 comprei cotas dos seguintes FII, seguindo os critérios descritos no último post: FFCI11, FLMA11, FPAB11, FMOF11, HCRI11B e PABY11. As compras foram feitas durante vários meses. Durante estes meses houve uma forte valorização dos FII devido a queda na taxa SELIC. Então consegui um preço bom nos primeiros FII que comprei; enquanto que os adquiridos mais recentemente já foram comprados a um preço maior. Abaixo está o meu preço médio de compra e rentabilidade

Nesta tabela podemos ver os preço médio de compra (PM compra), lucro, preço atual (18/12/09) e percentual relativo de cada FII na carteira de fundos imobiliários. Como podemos ver os fundos que tiveram maior valorização foram o EURO11, FFCI11, FLMA11 e HCRI11. Estes valores como já comentados não se referem ao mesmo período. O EURO11 eu tenho já há um ano. Outros são bem mais recentes. Considerando todos os FII o rendimento total dos FII foi de 16,84%, quase o dobro do CDI no período.
Agora analisemos as distribuições de rendimento mensal da carteira como um todo:

Esta tabela mostra os rendimentos mensais como Yeld em relação ao valor da compra, e não em relação ao valor atual da cota. Este método é interessante pois permite analisar o rendimento independente da valorização das cotas. Lembrar que estes valores são isentos de IR e portanto líquidos. Existe uma certa variação mensal principalmente devido a alguns fundos como o FLMA11 e o PABY11 que tem uma distribuição bem mais irregular. Como vemos em relação ao valor de compra os rendimentos mensais tem se mantido em valores bem atraentes. Em relação ao valor de compra os rendimentos já equivalem a 9,19% do valor total investido. Estes valores foram reinvestidos na compra de mais cotas.
Agora analisando o rendimento total dos FII, juntando o rendimento mensal e a valorização das cotas chegamos a 28,66%, sem considerar os rendimentos recebidos em dezembro, que não estão contabilizados, um valor próximo do triplo do CDI. Do rendimento total dos FII, 35% foi devido aos rendimentos mensais e 65% foi devido a valorização da cota.